quinta-feira, 2 de julho de 2009

Alternativa à insulina. Coisa do futuro?


A ciência avançou muito nesses quase 100 anos desde que houve os estudos de Paulescu e Banting. Atualmente o tratamento de diabéticos tem surpreendido cada vez mais a sociedade por possibilitar maior inserção social e menos transtornos ao portador dessa doença, aumentando sua qualidade de vida.
No Canadá, alguns diabéticos não têm de se preocupar mais com as injeções e agulhas. Qual a solução miraculosa? Uso de pílulas. A partir de estudos realizados pela Universidade Mc Gill, descobriu-se que em um pequeno grupo de portadores de diabetes tipo I no qual há mutações no gene que controla a glicemia, medicação oral trabalha melhor do que a injeção. Este projeto denominado “gene -screening” tem feito estudos no DNA de 1000 diabéticos tipo I procurando ver como muitos têm as mutações. Os médicos pretendem, se esse projeto for bem sucedido, expandi-lo para 100.000 canadenses que têm o tipo I ou diabetes juvenil e que ainda necessitam de injeções diárias de insulina.
Surpreendente foi uma adolescente da cidade de Quebec, que diagnosticada com diabetes juvenil ao nascer, parou suas injeções diárias de insulina após os médicos da Universidade descobriram que ela era afetada por uma mutações do gene. Agora ela toma sulfonylurea, que é tomada oralmente.

O que essa droga faz?
  • Ela estimula o pâncreas então ele funciona normalmente.
Quais as vantagens da droga?
  • Não há todo aquele dispendioso trabalho com a seringa, nem risco de hipoglicemia, nem controle ruim dos açúcares do sangue.
  • As pessoas podem ter um controle da taxa de glicemia normal, ou seja, se lembrarem de tomar as pílulas, podem comer o que quiserem. Isso é um grande avanço no aumento da qualidade de vida do paciente.
Finalmente, através da pesquisas, suspeita-se que uma pequena porcentagem do diabetes tipo I tem causa genética. Quem sabe que mais o futuro (se é que existe futuro?!) está reservando àqueles que sofrem não só do diabetes mas de outras patologias também? E quanto à insulina? Será substituída no tratamento dos diabéticos? Só o tempo dirá.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


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