domingo, 21 de junho de 2009

Insulina, um anabolizante?

Se perguntado aleatoriamente a pessoas sobre o que é a insulina, a grande maioria diria que se trata de um hormônio, e, talvez, uma minoria iria além e acrescentaria que é um hormônio que induz a captação de glicose pelo organismo, diminuindo a glicemia. Porém, a insulina vai muito além disso, contribuindo não só para o status glicêmico do corpo, mas para uma enorme gama de reações metabólicas de cunho anabólico.

A Insulina é um hormônio peptídico formado por 51 resíduos de aminoácidos e de peso molecular de 5808 Da. Ela é produzida nas células beta (células β) do pâncreas, presentes nas chamadas ilhotas de Langerhans do pâncreas, uma glândula mista localizada posteriormente ao estômago, na cavidade abdominal. A insulina não é exclusividade dos seres humanos, estando presente em outras espécies animais, porém com relativas diferenças estruturais. Sua estrutura receberá atenção maior em postagens futuras.


Os níveis de insulina no sangue variam de forma intermitente, sendo controlados basicamente de acordo com os níveis plasmáticos de glicose. Porém, uma vez liberada em resposta à hiperglicemia, ela atuará amplamente no organismo promovendo anabolismo. As principais ações anabólicas são:
  • Entrada de glicose na célula e parada da liberação de glicose pelo fígado, o que induz a um aumento na síntese de glicogênio hepático e muscular (reposição dos níveis de glicogênio corporal);
  • Inibição de lipólise pelo tecido adiposo e “indiretamente” da β-oxidação de ácidos graxos, promovendo assim a síntese de triglicerídeos pelos adipócitos;
  • Inibição de proteólise, ou seja, estimula a diminuição da degradação de proteínas do organismo;
  • Aumenta o consumo de aminoácidos, ou seja, induz as células à absorção de aminoácidos circulantes (facilitação de síntese proteica);
Portanto, como vocês podem observar, a insulina pode auxiliar tanto no ganho de massa magra, devido à ótima captação de nutrientes e aceleração na ressíntese tecidual, como também pode ajudar no aumento da gordura corporal.

Por isso a insulina pode ser considerada um hormônio de características anabólicas. Porém vale ressaltar que tais ações, e a própria liberação de insulina no organismo, só ocorrem se o metabolismo estiver “saciado” de nutrientes, ou mesmo com um excedente nutricional em voga. Logo, se houver qualquer carência energética, os níveis altos de insulina logo serão substituídos por glucagon e quaisquer ações anabólicas serão logo interrompidas.

Com essa pequena introdução da funcionalidade da insulina, fica claro seu importante papel metabólico, trata-se, sem dúvida, do mais importante hormônio do metabolismo energético.

Auxilio:

http://en.wikipedia.org/wiki/Insulin#Synthesis

http://www.fisiculturismo.com.br/artigo.php?id=217&titulo=Insulina:+entendendo+a+import%C3%A2ncia+desse+horm%C3%B4nio.html

6 comentários:

  1. Muito interessante essas informações. Eu como diabética sempre tive curiosidade a respeito da historia da insulina.

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  2. hm... interesante... tenho diabete desde os dois anos comecei a malha com 15 anos pezava 45 kilos e tinha 1.65 ai entrei na academia em um ano e meio fui pra 73 kilos e tenho 1.71 d altura e 16 anos de idade '---' agora ta explicado kkkkkk é a insulina

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  3. Gostaria de saber quais as diferenças estruturais entre as insulinas mais conhecidas.
    shegasantos@gmail.com

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  4. Eu gostaria de saber qual dosagem de insulina devo tomar para treinar estou pretendendo tomar apartir hoje

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  5. Qual a dosagem de insulina. Posso tomar pra treinar junto com deposterom

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